Por Lu Trento
O briefing é um resumo de quem é o cliente, o que ele tem e o que ele precisa. O pré-briefing pode ser definido como um resumo do resumo.
De forma objetiva e clara, o pré-briefing apresenta o cliente à equipe. Assim como você apresenta um funcionário novo na empresa, ou um amigo à sua família.
Qual o nome? O que faz? De onde é?
Essas informações são fundamentais para que, ao longo do processo, o cliente não precise ficar repetindo as mesmas coisas, e a equipe não entre às cegas em uma reunião.
Com as informações básicas de introdução, é importante aprofundar alguns pontos.
Mas acima de tudo, é importante compreender o motivo por trás das perguntas: o que você vai fazer com essa informação? Ela será usada pelo Design? Pelo Copy? Pelo gestor?
O briefing da reunião de abertura é como um filme sobre a vida de uma pessoa: anos de vida resumidos em algumas horas, focando apenas no que é relevante.
Esta parte visa enxergar o mundo pelos olhos do cliente, sentir suas dores e alegrias, estar presente dentro do dia a dia da empresa sempre pensando no futuro.
Pense no seu dia a dia, você faz isso o tempo todo, desde que começou a falar: ao fazer amigos, ao comprar um carro, nas compras do mercado. O que você quer, e o que precisa para atingir seus objetivos? O mesmo acontece na reunião de abertura.
O roteiro é importante para não dispersar demais, mas não deve ser seguido à risca.
Esta reunião deve ser gravada, e é importante observar as expressões do cliente, prestar atenção em seu vocabulário, nos momentos em que ele se empolga e nos que evita.
Algumas perguntas irão instigar mais perguntas, para que você consiga compreender a situação real em que seu cliente se encontra no momento. E cabe à você, como profissional capacitado, conduzir o cliente em suas decisões baseado em seu conhecimento.
Enfim, o briefing é uma excelente ferramenta que, como qualquer outra, precisa ser utilizada de forma coerente, e não no piloto automático.
Faça bem feito, e faça uma vez só.